domingo, 11 de março de 2018

Vírus, parasitas acelulares:

Estrutura:

Os vírus não se incluem em nenhum dos reinos atuais. São desprovidos de organização celular e constituídos por basicamente uma cápsula proteica (ou capsídeo) envolvendo o material genético  (DNA ou RNA).

Os retrovírus têm RNA como material genético e apresentam a enzima transcriptase reversa, que possibilita a síntese de DNA a partir de um molde de RNA. O exemplo mais conhecido de retrovírus é o HIV, causador da aids, que apresenta um envelope externo com lipídios. Curiosamente, há vírus com cadeias duplas de RNA e outros com cadeia simples de DNA.

Os vírus não tem metabolismo próprio e utilizam o equipamento biológico de células que parasitam, às quais causam prejuízo. Por isso são "parasitas intracelulares obrigatórios", reproduzindo-se apenas no interior de células vivas.

Apesar da simplicidade, certamente os vírus não foram pioneiros no planta, pois dependem de células vivas para sua multiplicação. Acredita-se que tenha se originado de organismos celulares, em diversos momentos da evolução.

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Reprodução:



Os vírus são seres acelulares, isto é, desprovidos de uma estrutura de células como ocorre em todo ser vivo. Por assim serem, tais partículas dependem completamente dos mecanismos bioquímicos da célula hospedeira para de que possam se desenvolver e multiplicar, característica esta que os classifica como parasitas intracelulares obrigatórios.


No seu processo de reprodução, os vírus contam com dois tipos de ciclos: o ciclo lisogênico e o ciclo lítico. No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira, e, ao contrário do outro ciclo, passa a dominar o metabolismo da mesma, destruindo-a por final. Veja as etapas desse ciclo reprodutivo:


1) Adsorção – fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula. Esses seres são parasitas específicos, ou seja, acometem um tipo exclusivo de células. O hospedeiro é dotado de substâncias químicas capazes de permitir que o vírus detecte-o e se prenda à membrana.

2) Penetração – inserção do genoma viral no interior da célula hospedeira. Tal processo pode ocorrer de três formas diferentes:
Direta – apenas o material genético do vírus é injetado na célula, enquanto sua parte proteica permanece no lado externo.
Fusão do envelope viral – o envelope viral (camada lipoproteica que envolve alguns vírus) é fundido à membrana celular, o capsídeo se desfaz e o genoma do parasita invade a célula. Esse processo ocorre somente com vírus envelopados.
Endocitose – os receptores químicos da membrana celular promovem a fixação do vírus, e depois o parasita é englobado pelas invaginações da mesma.

3) Síntese – estágio do ciclo em que o vírus começa a determinar as atividades metabólicas da célula. Nesse processo, as enzimas que antes eram utilizadas na síntese proteica e de ácidos nucleicos da célula hospedeira, passam a ser empregadas na produção de partículas virais (proteínas e material genético).

4) Montagem – nesta etapa, os componentes dos vírus que foram produzidas anteriormente, são organizados de modo a constituir novos parasitas.

5) Liberação – na etapa final do processo, as dezenas de vírus formadas na fase de montagem produzem uma enzima viral denominada lisozima, que causa a ruptura da célula hospedeira, processo conhecido como lise celular. Além disso, como a célula passou a sintetizar estruturas virais, a produção dos seus próprios componentes se torna impossível (esgotamento celular), o que favorece o seu rompimento. Com a destruição da célula, os vírus se libertam e infectam imediatamente as células vizinhas, recomeçando o seu ciclo.

Quando o vírus apresenta ciclo lítico, ele recebe o nome de vírus lítico ou virulento. Como exemplo, podemos citar os bacteriófagos ou fagos, que são vírus que infectam e destroem bactérias.





Ciclo lítico:

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Doenças virais:

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