terça-feira, 12 de junho de 2018

Platelmintos



Introdução:


Platelmintos são vermes de corpo achatado e de pouca espessura. Na região anterior, correspondente à cabeça, encontram-se estruturas sensoriais. Há diversas espécies de vida livre, que se desenvolvem na água, com poucos centímetros de comprimento, e outras maiores, de meio terrestre úmido. Muitos são parasitas.

Os platelmintos são animais dotados de órgãos definidos. Possuem o mesoderma, uma terceira camada de tecidos localizada entre a epiderme e o revestimento interno do intestino. O mesoderma dá origem a órgãos e sistemas diferenciados, como os músculos, o sistema reprodutor e o sistema excretor. Possuem cavidade digestiva dotada de apenas uma abertura – a boca, que serve tanto para a entrada de alimento como para a eliminação de materiais não digeridos. Trata-se de um sistema digestivo incompleto. Entre os platelmintos encontram-se padrões de reprodução assexuada e sexuada. Além dos platelmintos, estes tipos de vermes, estão distribuídos ainda entre os anelídeos e os nematelmintos.


Classificação:


Turbellaria – planárias

Trematoda – esquistossomos

Cestoda – tênia

Planárias – são animais de vida livre. Há espécies aquáticas, com poucos centímetros de comprimento e outros maiores, de meio terrestre úmido. A Geoplana é uma planária que alcança 20 centímetros de comprimento, vive sob as folhas e pedaços de madeira, sendo muitas vezes confundida com uma grande lesma.

A reprodução das plenárias é assexuada. Tornando-se bastante grandes, algumas plenárias fixam a extremidade anterior a um substrato e sofrem um estrangulamento na região média do corpo. Com isso divide-se em duas partes e cada uma delas gera um novo indivíduo.

A planária ao se alimentar distende sua faringe sobre o alimento e inicia a ingestão. Transcorrida a digestão, os nutrientes são distribuídos pelo corpo por meio de intestino ramificado.


Esquistossomos - parasita causador da esquistossomose ou (barriga d’água) é oSchistosoma mansoni. É dióico e apresenta nítido dimorfismo sexual. O macho possui um canal - o canal ginecóforo, onde a fêmea, mais longa e delgada, permanece alojada. O hospedeiro intermediário é o caramujo, um molusco do gênero Biomphalaria. Os caramujos vivem em águas de lagoas e de córregos com pouca correnteza.

O contato das pessoas com águas contaminadas torna a infecção quase obrigatória. O local da penetração é na pele, podendo apresentar vermelhidão e prurido. A fase aguda da doença pode evoluir de forma grave, com mau funcionamento do fígado, estado de coma e morte. Acredita-se que o parasita causador da esquistossomose, originário da África, tenha chegado à América com os escravos. Apenas nesses dois continentes, e em pequena região da Ásia, a doença é encontrada.


Tênia – parasita do tubo digestivo, conhecida por solitária, uma vez que cada pessoa é parasitada por apenas um exemplar da tênia. Pode chegar a 15 m de comprimento. Não possuem sistema digestivo. Absorvem os nutrientes, previamente digeridos pelo hospedeiro, através da superfície do corpo. Têm ação espoliativa e podem causar deficiência nutricional.


A pessoa parasitada elimina, com as fezes, proglotes grávidas. Essas se rompem no meio externo, liberando ovos. Em condições favoráveis esses ovos mantêm sua viabilidade por vários meses. O hospedeiro intermediário da taenia suginata é o boi; da taenia solium é o porco. A contaminação se dá através da carne crua ou malpassada. No Brasil a taenia solium é a responsável pela maioria dos casos de teníase.




Características Gerais



Os platelmintos, também conhecidos popularmente como vermes, são animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, reino Animália e subreino Metazoa. O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Vivem em locais úmidos e, algumas espécies, parasitam animais (principalmente mamíferos).



Sistema digestivo dos platelmintos



Ocorre de forma intra e extracelular. O sistema é incompleto, apresentando apenas uma abertura em todo sistema. Possuem boca, faringe e intestino.



Sistema nervoso


Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.


Sistema excretor



A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.



Sistema respiratório



Não possuem sistema respiratório. Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.



Sistema circulatório



Também não possuem sistema circulatório. Os alimentos são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo.



Sistema reprodutor



A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada .

domingo, 3 de junho de 2018

Cnidários:



Cnidários ou celenterados (filo Cnidaria) são organismos pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos, sendo a grande maioria marinha.

Existem mais de 11.000 espécies de cnidários em todo o mundo. Os principais representantes do grupo são as águas-vivas, os corais, as anêmonas-do-mar, as hidras e as caravelas.

Características Gerais


O habitat principal dos cnidários é o ambiente marinho de águas tropicais rasas. Poucas espécies vivem em água doce. Nenhum é terrestre.

Os cnidários apresentam um tipo específico de célula em seus tentáculos, o cnidócito. Essas células lançam o nematocisto, uma espécie de cápsula que contém um filamento com espinhos e um líquido urticante.

O nematocisto é responsável por injetar substâncias tóxicas que auxiliam na captura de presa e na defesa. Em humanos, pode causar queimaduras.

Os cnidários apresentam dois tipos morfológicos, as medusas e os pólipos. Algumas espécies podem apresentar as duas formas em diferentes períodos da vida.

As medusas são representadas pelos organismos natantes, como as águas-vivas. Apresentam um corpo gelatinoso em forma de sino, com tentáculos em sua margem e a boca central.

Os pólipos constituem os organismos sésseis, ou seja, fixos a um substrato. Apresentam formato tubular, como as anêmonas-do-mar. Eles podem viver em colônias ou isolados.

Os cnidários não apresentam sistema circulatório, digestório ( incompleto) e respiratório.



Alimentação
Os cnidários apresentam sistema digestório incompleto, eles não apresentam ânus.

O sistema digestivo dos cnidários é constituído por uma cavidade dotada de uma única abertura. Esse local serve tanto para a entrada de alimentos como para a saída de dejetos.

Ao capturarem o alimento, com auxílio dos tentáculos, o introduzem na cavidade digestiva. Daí, são parcialmente fracionados por ação das enzimas, sendo os nutrientes distribuídos por todas as partes do corpo.

O animal só volta a se alimentar depois de eliminar os dejetos.

Os cnidários são carnívoros. Alimentam-se de partículas em suspensão na água e pequenos animais aquáticos.

Respiração


Os cnidários não possuem sistema respiratório. As trocas gasosas ocorrem diretamente entre cada célula e o meio, através de difusão.
Sistema Nervoso
Os cnidários são os primeiros animais a apresentar neurônios, as células nervosas. Porém, o seu sistema nervoso é bastante simples. É caracterizado por ser do tipo difuso, as células nervosas formam uma rede que fica em contato direto com as células sensorias e contráteis.

Reprodução
Os cnidários podem apresentar reprodução assexuada e sexuada.

A reprodução assexuada ocorre por brotamento. Na superfície do corpo existem brotos que ao se desenvolverem, desprendem-se e originam novos indivíduos. Esse tipo de reprodução é comum em hidras de água doce e em algumas anêmonas marinhas.

A reprodução sexuada é possível graças a existência de cnidários dióicos (sexos separados) ou monóicos (hermafroditas).

Nesse tipo de reprodução, há formação de gametas masculinos e femininos. O macho libera seus espermatozóides na água, os quais fecundam o óvulo feminino, presente na superfície corporal.

Porém, o mais comum é os gametas se encontrarem na água, ocorrendo a fecundação externa. O zigoto se desenvolve e não existe fase larval.

Alguns cnidários podem apresentar alternância de gerações. Eles apresentam uma fase de pólipo, em que apresentam reprodução assexuada e outra fase de medusa, com reprodução sexuada.



Classes

Os cnidários são divididos em quatro classes: Anthozoa, Hydrozoa, Scyphozoa e Cubozoa.
Anthozoa

Anêmona-do-mar

A classe Anthozoa é a com o maior número de espécies. Neste grupo só existem pólipos marinhos. O principal representante do grupo é a anêmona-do-mar, um animal cilíndrico, cuja base é fixa em algum substrato. Na extremidade oposta fica a boca, rodeada por tentáculos flexíveis.

Os corais também pertencem a essa classe. Eles são colônias de pólipos que podem conter até 100 mil indivíduos. Por isso, os corais são caracterizados pela elevada biodiversidade.
Hydrozoa

Hidra

As hidras habitualmente permanecem imóveis, podendo ser confundida com a vegetação, principalmente pela cor esverdeada de seu corpo, a qual se deve pela presença de algas verdes unicelulares no seu interior.

Movimentando seus tentáculos, capturam suas presas, entre elas a pulga d’água. As poucas espécies de água doce pertencem a classe hydrozoa.
Scyphozoa

Água-viva

A água-viva tem um aspecto de um prato invertido, com a boca em posição inferior e as bordas dotadas de muitos tentáculos.

Apresenta de 2 a 40 cm de diâmetro e as mais variadas cores. É móvel e possui o corpo bastante mole. Seus tentáculos não devem ser tocados, pois podem causar queimaduras graves.

Caravela

As caravelas têm uma estrutura flutuante semelhante a uma bolsa de gás, com mais de 20 cm de diâmetro. Os tentáculos podem medir até 9 m de comprimento.

Eles possuem células urticantes, que podem causar uma dolorosa queimadura na pele ou até provocar a morte de alguns animais.
Cubozoa

Os cubozoários são cnidários na forma de medusas de corpo incolor, altamente venenosos. São animais predadores e bons nadadores.

É o grupo menos estudado. Possuem apenas 20 espécies.

O representante mais conhecido é a vespa-do-mar (Chironex fleckeri), o animal com o veneno mais letal do mundo. Acredita-se que a sua toxina seja capaz de matar 60 humanos adultos.




sábado, 2 de junho de 2018

Poríferos:

Introdução:

Porifera é o filo das esponjas que são animais sésseis (fixos em substratos) e assimétricos sem tecidos verdadeiros (sem órgãos e sistemas), tendo, portanto, suas funções básicas desempenhadas por células específicas. São descritas mais de 5 mil espécies em todas as profundidades e sua maioria é bêntica fazendo parte dos recifes de corais. Os poríferos fornecem muitas matérias primas para o homem com compostos anti-tumor, anti-inflamatórios etc.


Sistemática


Existem quatro classes de poríferos. Calcarea, Hexactinellida, Demospongiae e Sclerospongiae. A primeira, Calcarea, são animais de corpo rígido que servem de base para o crescimento de outros animais.

Demospongiae é o maior grupo de esponjas e compreende espécies de diversas formas e tamanhos tendo grandes problemas nas definições taxonômicas.


Estrutura corporal


As células exteriores do corpo (pinacoderme) das esponjas são conhecidas como pinacócitos e as interiores (coanoderme) são os coanócitos, células flageladas, que é umas das características corporais exclusivas dos poríferos, além da habilidade das células mudarem de função facilmente (células totipotentes). A camada do meio tem espículas que servem como defesa e estrutura para as esponjas. A estrutura corporal das esponjas consegue se adaptar a diversos ambientes e alterar a forma também, sendo esta uma vantagem de não se ter tecidos verdadeiros. A coanordeme pode ser simples (porífero asconóide), dobrada (porífero siconóide) ou pode ser subdividida em câmaras (leuconóide).


As esponjas têm uma cavidade corporal central chamada de átrio com abertura para o meio ambiente chamada ósculo. Elas normalmente não têm esqueleto de sustentação, porém quando presente são formados por carbonato de cálcio, colágeno ou dióxido de silicone (que forma as espículas).

Sistema hidrostático


A camada externa tem poros (óstios). A água entra no corpo das esponjas pelos óstios e circula pelos coanócitos trazendo alimento e muitas vezes gametas para as células responsáveis pelas respectivas funções e levando excretas e dejetos para fora do corpo.

Sistema sensorial

Não há nenhuma conclusão sobre a existência ou não de neurônios que transmitem estímulos, porém nota-se a retração do óstio com certos estímulos externos como perigo.

Hábitos


É muito comum a relação de comensalismo (benéfica para um e neutro para outro) entre as esponjas e invertebrados, como camarões, com bactérias, algas. Os invertebrados usam as esponjas para esconderijo, proteção e muitas vezes alimento.


Reprodução Sexuada

A maioria dos poríferos são hermafroditas. Os gametas são originados em células denominadas gonócitos, que derivam dos amebócitos (uma célula pertencente ao filo em questão). Os gametas masculinos (espermatozóides) saem da esponja através do ósculo (abertura principal do espongiocele), para em seguida, penetrar em outra esponja através dos poros, carregada pela corrente de água. Os coanócitos (células ovóides) captam os espermatozóides, transferindo-os para os óvulos, localizados na mesogléia, ocorrendo a fecundação. A maior parte das esponjas são vivíparas, sendo que após a fecundação o zigoto é retido e passa a receber nutrientes da esponja, até haver a liberação de uma larva flagelada, que irá nadar e se fixar em um substrato, originado um novo indivíduo.

Reprodução assexuada


Os poríferos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, podendo se reproduzir através do processo de brotamento externo ou interno, regeneração ou gemulação ou por meio de um broto que dará origem à uma esponja adulta. As esponjas que se reproduzem pelo processo assexuado, possuem o material geneticamente idêntico ao de seu genitor.


Brotamento: o broto formado por amebócitos aparece no corpo da esponja, podendo sair e originar outro indivíduo ou permanecer preso, originando colônias.

Fragmentação: fragmentos de uma esponja, por menores que sejam, podem originar novas esponjas, devido ao seu alto poder de regeneração.

Gemulação: este tipo de reprodução assexuada ocorre necessariamente apenas em espécies dulcícolas. Originam-se gêmulas no interior da esponja (estruturas de resistência). São formadas por células indiferenciadas e cercadas por um rígido envoltório.


Resultado de imagem para corte lateral esponja poriferos

Embriologia:


Introdução:

A embriologia é uma área da biologia que estuda o desenvolvimento embrionário dos organismos vivosou seja, o processo de formação do embrião a partir de uma única célula, o zigotoque originará um novo ser vivo.

A Embriologia estuda todas as fases do desenvolvimento embrionário desde a fecundação, formação do zigoto até que todos os órgãos do novo ser estejam completamente formados. Também são consideradas as etapas anteriores à gestação do embrião, uma vez que influenciam no processo.
Atualmente a embriologia é uma parte da Biologia do Desenvolvimento, e estárelacionada com diversas áreas de conhecimento como a citologia, a histologia, a genética, a zoologia, entre outras. Algumas das especialidades da Embriologia são:   Embriologia humana , Embriologia Comparada (é a área que se dedica a estudar o desenvolvimento embrionário de diversas espécies animais, comparativamente. É importante para os estudos evolutivos;), Embriologia vegetal (estuda os estágios de formação e desenvolvimento das plantas.).

Fases do desenvolvimento do novo indivíduo:
-Gametogênese:


Na gametogênese são formados os gametas a partir de células especializadas chamadas células germinativas, que passam por várias mitoses e se multiplicam. Depois elas crescem e passam pela primeira divisão meiótica, formando células-filhas com a metade dos cromossomos da célula-mãe.

Nos gametas femininos a meiose é interrompida antes de se completar, originando um ovócito secundário e um corpo polar primário bem menor.
O que é Embriologia?

-Fecundação:

Após o ato sexual os espermatozoides lançados dentro do corpo feminino têm de alcançar o ovócito. Quando um espermatozoide consegue penetrar no ovócito secundário é completada a divisão meiótica e o óvulo recém-formado pode ser fertilizado. Na fecundação ocorre a cariogamia, ou seja, a fusão dos núcleos dos gametas e formação do zigoto.


Desenvolvimento embrionário:



Basicamente em todos os animais o desenvolvimento do embrião abrange três fases principais: segmentação, gastrulação e organogênese.
Segmentação: Logo após a formação do zigoto iniciam as clivagens, fazendo aumentar o número de células. As divisões são rápidas e em cerca de uma semana, no estágio de blastocisto, se fixará na parede uterina para dar continuidade ao processo.
GastrulaçãoNessa fase aumenta não só o número de células, como o volume total do embrião. São formados os três folhetos germinativos ou folhetos embrionários (ectoderma, mesoderma e endoderma), iniciando a diferenciação celular que originará os tecidos do corpo.

Organogênese: Na organogênese começam a ser formados os órgãos. Os primeiros são os órgãos do sistema nervoso originados do ectoderma, a camada mais externa. Isso ocorre por volta da terceira semana de gestação.

O que é Embriologia?

Zoologia:

Introdução:

Zoologia é a ciência que estuda a vida animal. O estudo dos animais analisa as diferentes características, estruturas, forma do corpo, desenvolvimento, crescimento, reprodução, locomoção, e sistemas (digestório, respiratório, circulatório, excretor, nervoso e etc.), além da ecologia (interação do organismo com o meio) e evolução (surgimento e desaparecimento ou resquício de alguma estrutura ou característica).


Os animais são seres pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (ou heterotróficos), encontrados em todos os ambientes terrestres (solo, ar e água). Evolutivamente devem ter surgido a partir de protistas flagelados.


A maioria dos animais possuem órgãos de sentidos e sistema nervoso que lhes permitiram o desenvolvimento para buscar e coordenação dos movimentos para capturar o alimento. A locomoção também auxilia na dispersão dos animais, fugir de predadores e encontro de parceiros para a reprodução sexuada


Para estudar os animais é necessário ter conhecimento da "nomenclatura" utilizada. Os termos mais comuns para as características encontradas nos animais são:


Séssil: são os organismos que não realizam deslocamento (locomoção) por vontade própria, uma vez fixos no substrato ali permaneceram até que outra força os faça sair. Como por exemplo, um siri que coloca anêmonas na carapaça para evitar predadores. Ex.: ostras e corais.


Simetria Radial (ou Radiada): quando o corpo do animal pode ser dividido em vários raios e em cada um deles serão encontrados as mesmas estruturas. Essa simetria é vantajosa para animais sésseis (fixos), pois permite o contato com o ambiente em diferentes direções. Ex.: anêmona-do-mar.


Simetria Bilateral: o corpo é dividido em duas metades simétricas, apenas um raio. Este tipo de simetria facilita o movimento terrestre, aquático e aéreo. Ex.: homem.


Seres Pluricelulares ou Multicelulares: são os organismos que possuem mais de uma célula na composição do corpo. Todos os animais são exemplos de organismos pluricelulares.


Respiração Aeróbica: processo para a obtenção do oxigênio, participa do processo de oxidação dos alimentos para liberar a energia e posteriormente liberação do dióxido de carbono (gás carbônico).


Reprodução Sexuada: quando há o encontro dos gametas feminino e masculino e posteriormente a sua fusão iniciando o desenvolvimento embrionário. Nesta reprodução não é necessário haver cópula (fecundação interna), podendo então, ser realizada no meio exterior (fecundação externa). Ex.: cavalo (fecundação interna), sapo (fecundação externa).


Reprodução Assexuada: um único indivíduo gera dois seres idênticos ao genitor. Esta reprodução pode acontecer por brotamento, bipartição, gemulação, multiplicação vegetativa, esporulação, fragmentação e etc.


Organismos Eucariontes: seres que apresentam carioteca, membrana que envolve e protege o material genético.


Organismos Heterotróficos: organismos que não produzem seu próprio alimento, necessitando então, de capturá-lo para conseguir absorver a energia para manter os sistemas em funcionamento.
.

Classificação:



A classificação na biologia geralmente utiliza o conceito de complexidade do animal, onde os mais primitivos ou aqueles com características basais são colocados no início da hierarquia e conforme vão surgindo novidades evolutivas ou organização celular irão complementando a organização.


Com o intuito de facilitar o estudo dos animais, é comum estes organismos serem agrupados em dois grupos gerais: Invertebrados e Vertebrados. Os Invertebrados são os animais que não possuem coluna vertebral dorsal. Enquanto os Vertebrados são os animais que apresentam a coluna vertebral dorsal, esta proteção é fundamental, pois envolve a medula que realiza a comunicação do encéfalo com as demais estruturas do corpo.

Invertebrados: Poríferos, Cnidários, Platelmintos, Nematelmintos, Anelídeos, Moluscos, Artrópodes e Equinodermos.

Vertebrados: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.


Outra forma de classificação utilizada é através do desenvolvimento embrionário. Os animais são agrupados de acordo com os seus folhetos embrionários, sendo: sem folhetos embrionários, diblásticos e triblásticos. Dentro do grupo dos triblásticos há a subdivisão em: acelomados, pseudocelomados e celomados.


Sem folhetos embrionários: não possuem diferenciação tecidual. Ex.: Poríferos.


Diblásticos: desenvolvem e diferenciam ectoderma e endoderma. Ex.: Cnidários.


Triblásticos: desenvolvem ectoderma, mesoderma e endoderma.


Acelomados: são considerados os organismos que só desenvolvem o arquêntero. Ex.: Platelmintos.


Pseudocelomados: são os animais que possuem uma cavidade, mas ela é delimitada pela mesoderme e pela endoderme. Ex.: Nematelmintos.


Celomados: organismos que apresentam durante o desenvolvimento embrionário uma cavidade revestida pela mesoderme. Ex.: Anelídeos, Moluscos, Artrópodes, Equinodermos e Vertebrados.