Poríferos:
Introdução:
Sistemática
Existem quatro classes de poríferos. Calcarea, Hexactinellida, Demospongiae e Sclerospongiae. A primeira, Calcarea, são animais de corpo rígido que servem de base para o crescimento de outros animais.
Demospongiae é o maior grupo de esponjas e compreende espécies de diversas formas e tamanhos tendo grandes problemas nas definições taxonômicas.
Estrutura corporal
As células exteriores do corpo (pinacoderme) das esponjas são conhecidas como pinacócitos e as interiores (coanoderme) são os coanócitos, células flageladas, que é umas das características corporais exclusivas dos poríferos, além da habilidade das células mudarem de função facilmente (células totipotentes). A camada do meio tem espículas que servem como defesa e estrutura para as esponjas. A estrutura corporal das esponjas consegue se adaptar a diversos ambientes e alterar a forma também, sendo esta uma vantagem de não se ter tecidos verdadeiros. A coanordeme pode ser simples (porífero asconóide), dobrada (porífero siconóide) ou pode ser subdividida em câmaras (leuconóide).
As esponjas têm uma cavidade corporal central chamada de átrio com abertura para o meio ambiente chamada ósculo. Elas normalmente não têm esqueleto de sustentação, porém quando presente são formados por carbonato de cálcio, colágeno ou dióxido de silicone (que forma as espículas).
As células exteriores do corpo (pinacoderme) das esponjas são conhecidas como pinacócitos e as interiores (coanoderme) são os coanócitos, células flageladas, que é umas das características corporais exclusivas dos poríferos, além da habilidade das células mudarem de função facilmente (células totipotentes). A camada do meio tem espículas que servem como defesa e estrutura para as esponjas. A estrutura corporal das esponjas consegue se adaptar a diversos ambientes e alterar a forma também, sendo esta uma vantagem de não se ter tecidos verdadeiros. A coanordeme pode ser simples (porífero asconóide), dobrada (porífero siconóide) ou pode ser subdividida em câmaras (leuconóide).
As esponjas têm uma cavidade corporal central chamada de átrio com abertura para o meio ambiente chamada ósculo. Elas normalmente não têm esqueleto de sustentação, porém quando presente são formados por carbonato de cálcio, colágeno ou dióxido de silicone (que forma as espículas).
Sistema hidrostático
A camada externa tem poros (óstios). A água entra no corpo das esponjas pelos óstios e circula pelos coanócitos trazendo alimento e muitas vezes gametas para as células responsáveis pelas respectivas funções e levando excretas e dejetos para fora do corpo.
A camada externa tem poros (óstios). A água entra no corpo das esponjas pelos óstios e circula pelos coanócitos trazendo alimento e muitas vezes gametas para as células responsáveis pelas respectivas funções e levando excretas e dejetos para fora do corpo.
Sistema sensorial
Não há nenhuma conclusão sobre a existência ou não de neurônios que transmitem estímulos, porém nota-se a retração do óstio com certos estímulos externos como perigo.
Hábitos
É muito comum a relação de comensalismo (benéfica para um e neutro para outro) entre as esponjas e invertebrados, como camarões, com bactérias, algas. Os invertebrados usam as esponjas para esconderijo, proteção e muitas vezes alimento.
Não há nenhuma conclusão sobre a existência ou não de neurônios que transmitem estímulos, porém nota-se a retração do óstio com certos estímulos externos como perigo.
Hábitos
É muito comum a relação de comensalismo (benéfica para um e neutro para outro) entre as esponjas e invertebrados, como camarões, com bactérias, algas. Os invertebrados usam as esponjas para esconderijo, proteção e muitas vezes alimento.
Reprodução Sexuada
A maioria dos poríferos são hermafroditas. Os gametas são originados em células denominadas gonócitos, que derivam dos amebócitos (uma célula pertencente ao filo em questão). Os gametas masculinos (espermatozóides) saem da esponja através do ósculo (abertura principal do espongiocele), para em seguida, penetrar em outra esponja através dos poros, carregada pela corrente de água. Os coanócitos (células ovóides) captam os espermatozóides, transferindo-os para os óvulos, localizados na mesogléia, ocorrendo a fecundação. A maior parte das esponjas são vivíparas, sendo que após a fecundação o zigoto é retido e passa a receber nutrientes da esponja, até haver a liberação de uma larva flagelada, que irá nadar e se fixar em um substrato, originado um novo indivíduo.
Reprodução assexuada
Os poríferos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, podendo se reproduzir através do processo de brotamento externo ou interno, regeneração ou gemulação ou por meio de um broto que dará origem à uma esponja adulta. As esponjas que se reproduzem pelo processo assexuado, possuem o material geneticamente idêntico ao de seu genitor.
Brotamento: o broto formado por amebócitos aparece no corpo da esponja, podendo sair e originar outro indivíduo ou permanecer preso, originando colônias.
Fragmentação: fragmentos de uma esponja, por menores que sejam, podem originar novas esponjas, devido ao seu alto poder de regeneração.
Gemulação: este tipo de reprodução assexuada ocorre necessariamente apenas em espécies dulcícolas. Originam-se gêmulas no interior da esponja (estruturas de resistência). São formadas por células indiferenciadas e cercadas por um rígido envoltório.
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